sexta-feira, 18 de julho de 2014

Dantalion, o monsenhor da psique


Talvez um dos daemons mais uteis da Ars Goetia, 

possui domínio pleno sobre a mente humana, influenciando e manipulando qualquer um.

Além de manipular e enlouquecer pessoas por você, se pedido ele o ensinará a fazer o mesmo, a atingir estados alterados e como explorar cada parte da sua mente e do inconsciente coletivo. Invadir sonhos, provocar amores e desamores, ler e plantar pensamentos na mente de quem quiser, tudo isso é natural para ele, e pode ser natural para você também.

Para iniciantes sua presença pode ser desagradável, sobretudo para aqueles que possuem pre disposições a problemas mentais. Alucinações e fortes dores de cabeça durante e após a evocação são comuns.



Possui aparência variável, em forma humana alguém com feições conhecidas portando um livro, mas pode aparecer como uma massa de rostos as vezes, ou simplesmente uma névoa, a única coisa invariável é que sua voz sempre parece vim de dentro da cabeça do magista ou de todo lugar ao mesmo tempo.


È um daemon da noite e possui 36 legiões de espiritos ao seu comando. Representado no tarot pelo arcano menor 10 de copas.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Evocações/Invocações, descomplicando


Sabe quando comecei a me interessar por praticas evocatórias me deparei com uma infinidade de parafernálias; circulo, triangulo, pendulo, selo, tapete, oração para entrar, oração para sair, oração para ir ao banheiro etc. Tanta coisa que muitas vezes os praticantes nem se lembram mais para que serve cada elemento do ritual, só tá ali. E então pensei, para que tudo isso?

Manter a ritualística do ritual? Proteção? Bom talvez a primeira esteja certa, porem, embora funcional, tudo isso é dispensável para o funcionamento do rito em si.

Entenda, todo elemento do ritual só tem poder porque você da, um circulo não vale de nada se você simplesmente traça-o por traçar, um triangulo não prende daemon nenhum, sua vontade que faz isso, o triangulo só a representa, e por ai vai. Em vez de decorar o um ritual de banimento, por quer não aprender como isso funciona e ter os seus? Porque em vez de der decorar uma reza não criar a sua?


No fim você vai perceber que toda a parafernália evocatória nada mais é que um placebo para sua mente, que toda evocação/invocação pode ser feita apenas com você em um canto tranquilo meditando, sem mais nada.
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Olá leitor, me enrolei um pouco essa semana por isso não postei nada, mas relaxe que não
essa postarei bastante material para compensar essa falha, apenas continue acompanhando o blog.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Mente, a mãe de todos os panteões

Deuses, demônios, anjos, devas, dijins, elementais ...


E se eu te contar que muitos desses seres (se não todos) nasceram da mente de alguém, foram alimentados pelo coletivo e se tornaram o que são hoje? Loucura? Nem tanto assim.

Sua mente é um verdadeiro panteão, cada emoção um deus, cada querer um dameon, todos ali, tão antigos como o primeiro ser pensante.
Amor, Alegria, Vontade, Compaixão, Medo, Tristeza, Raiva, Morte, só nesses aspectos você já consegue relacionar infintos seres, que nada mais são que vestimentas para esses sentimentos. Agora eu te pergunto, por que adorar Morrigan quando a própria Morte pode ser chamada? Para que brincar com succubus quando a Luxuria pode ser evocada? No fim são seus aspectos que estão sendo usados.


Não há nada que você possa conseguir com uma entidade que você não possa conseguir com os aspectos internos da sua psique, cada ser desse enorme panteão esta ai sempre para você meu caro, justamente por cada um deles comporem o seu ser.  

Seu eu interior seria seu deus principal, que se dividiriam nos aspectos feminino e masculino, que regeriam cada emoção que, combinadas, formam egos diversos. Familiar? Muitos panteões se dividem assim, e em sua maioria representam basicamente a mesma coisa.

Lembre-se, você é um microcosmos, tão infinito como o macro, entenda as divindades que formam você que entenderá o universo como um todo, afinal Macrocosmos=Microcosmos